O espírita deve ser
verdadeiro, mas não agressivo, manejando a verdade a ponto de convertê-la em
tacape na pele dos semelhantes. Bom, mas não displicente que chegue a favorecer
a força do mal, sob o pretexto de cultivar a ternura. Generoso, mas não perdulário
que abrace a prodigalidade excessiva, sufocando as possibilidades de trabalho
que despontam nos outros.
Doce, mas não tão doce que atinja a dúbia melifuidade, incapaz de
assumir determinados compromissos na hora da decisão.
Justo, mas não implacável, em nome da justiça, impedindo a recuperação dos que
caem e sofrem. Claro, mas não desabrido, dando a ideia de eleger-se em fiscal
de consciências alheias.
Franco, mas não insolente, ferindo os outros. Paciente, mas não irresponsável,
adotando negligência em nome da gentileza.
Tolerante, mas não indiferente, aplaudindo o erro deliberado em benefício da
sombra. Calmo, mas não tão sossegado que se afogue em preguiça. Confiante, mas
não fanático que se abstenha do raciocínio. Persistente, mas não teimoso,
viciando-se em rebelar-se. Diligente, mas não precipitado, destruindo a si
próprio.
"Conhece-te a ti mesmo" - diz a filosofia, e para conhecer a
nós mesmos, é necessário escolher atitude e posição de equilíbrio, seja na
emotividade ou no pensamento, na palavra ou na ação, porque, efetivamente, o
equilíbrio nunca é demais.
Mensagem do livro "Opinião Espírita".
Justo, mas não implacável, em nome da justiça, impedindo a recuperação dos que caem e sofrem. Claro, mas não desabrido, dando a ideia de eleger-se em fiscal de consciências alheias.
Franco, mas não insolente, ferindo os outros. Paciente, mas não irresponsável, adotando negligência em nome da gentileza.
Tolerante, mas não indiferente, aplaudindo o erro deliberado em benefício da sombra. Calmo, mas não tão sossegado que se afogue em preguiça. Confiante, mas não fanático que se abstenha do raciocínio. Persistente, mas não teimoso, viciando-se em rebelar-se. Diligente, mas não precipitado, destruindo a si próprio.
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