- Fora melhor que não existissem na Terra pedintes e mendigos, na expectativa do agasalho e do pão.Se é justo deplorar o atraso moral do Planeta que ainda acalenta privação e necessidade, examinemos a nós mesmos, quando nos inclinamos para a ambição desvairada, e verificamos que a penúria, através da reencarnação, é o ensinamento que nos corrige os excessos.Fora melhor não víssemos mutilados e enfermos, suplicando alívio e remédio.Se é compreensível lastimar as condições da estância física, que ainda expõe semelhantes quadros de sofrimento, observemos o pesado lastro de animalidade que conservamos no próprio ser e reconheceremos que sem as doenças do corpo, através da reencarnação, seria quase impossível aprimorar as qualidades da alma.Fora melhor não enxergarmos crianças infelizes, suscitando angústia no lar ou piedade na via pública.Se é natural comover-nos diante de problemas assim dolorosos, meditemos nos ódios e aversões, conflitos e contendas, que tantas vezes carregamos para além do sepulcro, transformando-nos, depois da morte, em Espíritos vingativos e obsessores, e agradeceremos às Leis Divinas que nos fazem abatidos e pequeninos, através da reencarnação, entregando-nos ao amparo e arbítrio daqueles mesmos irmãos a quem ferimos noutras épocas, afim de que nós, carecentes de tudo na infância, até mesmo da comiseração maternal que nos alimpe e conserve o organismo indefeso, venhamos, por fim, a aprender que a Eterna Sabedoria nos ergueu para o amor imperecível na Vida Triunfante.Terra bendita! Terra, que tanta vez malsinamos nos dias de infortúnio ou nos momentos de ignorância, nós te agradecemos as dores e as aflições que nos ofereces, por espólio de nossos próprios erros, e rogamos a Deus nos fortaleça os propósitos de reajuste e aperfeiçoamento, para que, um dia, possamos retribuir-te, de algum modo, os benefícios que nos tens prodigalizado, por milênios de milênios, através da reencarnação!...André Luiz e Emmanuel
do livro "Estude e Viva"
Francisco Cândido Xavier - Waldo Vieira
quinta-feira, 28 de maio de 2015
sábado, 23 de maio de 2015
VACINA DA ALMA E NO REINO DAS PALAVRAS.
- Não grite.
Não permita que o seu modo de falar se transforme em agressão.
- Conserve a calma.
Ao falar, evite comentários ou imagens contrárias ao bem.
- Evite a maledicência.
Trazer assuntos infelizes à conversação, lamentando ocorrências que já se foram, é requisitar a poeira de caminhos já superados, complicando paisagens alheias.
- Abstenha-se de todo adjetivo desagradável para pessoas, coisas e circunstâncias.
Atacar alguém será destruir hoje o nosso provável benfeitor de amanhã.
- Use a imaginação sem excesso.
Não exageres sintomas ou deficiências com os fracos ou doentes, porque isso viria fazê-los mais doentes e mais fracos.
- Responda serenamente em toda questão difícil.
Na base da esperança e bondade, não existe quem não possa ajudar conversando.
- Guarde uma frase sorridente e amiga para toda situação inevitável.
Da mente aos lábios, temos um trajeto controlável para as nossas manifestações.
- Fuja a comparações, a fim de que seu verbo não venha a ferir.
Por isso, tão logo a idéia negativa nos alcance a cabeça, arredemo-la, porque um pensamento pode ser substituído, de imediato, no silêncio do espírito, mas a palavra solta é sempre um instrumento ativo em circulação.
Recorde que Jesus legou o Evangelho, exemplificando,
mas conversando também.
ANDRÉ LUIZ
União das mensagens:
"Vacinas da Alma" e "No Reino da Palavra"
Dos livros "Busca e Acharás" e “Aulas da Vida”
Psicografia de Francisco Cândido Xavier
Mensagem de São Francisco de Assis à Chico Xavier - "É imprescindível a ascensão" - Agosto de 1951
Psicografada por Chico Xavier, na noite de 17 de agosto de 1951, na presença do espiritualista italiano por Pietro Ubaldi, que na ocasião o visitava em Pedro Leopoldo. Esta Mensagem encontra-se no livro “Profecias”, de Ubaldi, p. 299/300. Como vemos, além de mais de 400 livros, Chico tem uma grande produção esparsa e pouco conhecida.
Pedro.
O calvário do Mestre não se constituía tão-somente de secura e aspereza.
Do monte pedregoso e triste jorravam fontes de água viva que dessedentaram a alma dos séculos.
E as flores que desabrocharam no entendimento do ladrão e na angústia das mulheres de Jerusalém atravessaram o tempo, transformando-se em frutos abençoados de alegria no celeiro das nações.
Colhe as rosas do caminho no espinheiro dos testemunhos...
Entesoura as moedas invisíveis do amor no templo do coração!...
Retempera o ânimo varonil, em contato com o rocio divino da gratidão e da bondade!...
Entretanto, não te detenhas. Caminha!...
É necessário ascender.
Indispensável o roteiro da elevação, com o sacrifício pessoal por norma de todos os instantes.
Lembra-te, Ele era sozinho! Sozinho anunciou e sozinho sofreu.
Mas erguido, em plena solidão, no madeiro doloroso por devotamento à humanidade, converteu-se em Eterna Ressurreição.
Não temos outra diretriz senão a de sempre.
Descer auxiliando para subir com a exaltação do Senhor.
Dar tudo para receber com abundância.
Nada pedir para nosso Eu exclusivista, a fim de que possamos encontrar o glorioso NÓS da vida imortal.
Ser a concórdia para a separação.
Ser luz para as sombras, fraternidade para a destruição, ternura para o ódio, humildade para o orgulho, bênção para a maldição...
Ama sempre.
É pela graça do amor que o Mestre persiste conosco, os mendigos dos Milênios, derramando a claridade sublime do perdão celeste onde criamos o inferno do mal e do sofrimento.
Quando o silêncio se fizer mais pesado ao redor de teus passos, aguça os ouvidos e escuta!
A voz Dele ressoará de novo na acústica da sua alma e as grandes palavras, que os séculos não apagaram, voltarão mais nítidas ao círculo da tua esperança, para que as tuas feridas se convertam em rosas e para que o teu cansaço se transubstancie em triunfo.
O rebanho aflito e atormentado clama por refúgio e segurança.
Que será da antiga Jerusalém humana sem o bordão providencial do pastor que espreita os movimentos do céu para a defesa do aprisco?
É necessário que o lume da cruz se reacenda, que o clarão da verdade fulgure novamente, que os rumos da libertação decisiva sejam traçados.
A inteligência sem amor é o gênio infernal que arrasta os povos de agora às correntes escuras e terrificantes do abismo.
O cérebro sublimado não encontra socorro no coração embrutecido.
A cultura transviada da época em que jornadeamos, relegada à aflição, ameaça todos os serviços da Boa Nova, em seus mais íntimos fundamentos.
Pavorosas ruínas fumegarão, por certo, sobre os palácios faustosos da humana grandeza, carente de humanidade, e o vento frio da desilusão soprará, de rijo, sobre os castelos mortos da dominação que, desvairada, se exibe, sem cogitar dos interesses imperecíveis e supremos do espírito.
É imprescindível a ascensão.
A luz verdadeira procede do mais alto e só aquele que se instala no plano superior, ainda mesmo coberto de chagas e roído de vermes, pode, com razão, aclarar a senda redentora que de gerações enganadas esqueceram.
Refaze as energias exauridas e volta ao lar de nossa comunhão e de nossos pensamentos.
O trabalhador fiel persevera na luta santificante até o fim.
O farol no oceano irado é sempre uma estrela em solidão.
Ilumina a estrada, buscando a lâmpada do Mestre que jamais nos faltou.
Avança... avancemos...
Cristo em nós, conosco, por nós e em nosso favor é cristianismo que precisamos reviver à frente das tempestades, de cujas trevas nascerá o resplendor do Terceiro Milênio.
Certamente o apostolado é tudo. A tarefa transcende o quadro de nossa compreensão.
Não exijamos esclarecimento.
Procuremos servir.
Cabe-nos apenas obedecer até que a glória Dele se entronize para sempre na alma flagelada do mundo.
Segue, pois, o amargurado caminho da paixão pelo bem divino, confiando-te ao suor incessante pela vitória final.
O Evangelho é o nosso Código Eterno.
Jesus é o nosso Mestre Imperecível.
Agora é ainda a noite que se rasga em trovões e sombras, amedrontando, vergastando, destruindo...
Todavia, Cristo reina e amanhã contemplaremos o celeste despertar.
(a) Francisco.
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